Pessoas acumulam-se na sala de estarvestidas de preto em gestos simplórios,
mulheres com véus cobrindo seus olhos,
mas os olhos não molham, ninguém está a chorar.
Em meio às máscaras vem a criança casta,
no vasto silêncio um choro se alastra;
um pranto simples, mas que cala o vento:
silêncio por fora, desespero por dentro.
É a lágrima do menino, da criança pura,
que não some nem seca, mas perdura,
um choro sincero em meio a ateus.
O tempo por ele não irá voltar
e a lágrima não se vai, continua lá,
simbolizando o escasso abraço de um último adeus.
Dates to remember:
> 19/03/2005
> 15/06/2005
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