"Errar pode-se tornar um pecadoquando os olhos continuam cegos...
Os meus assim continuaram,
mesmo sem nenhum motivo aparente.
Para que me lamentar pelo que não vivi
entre todos esses meses,
se eu poderia dar outra chance à mim,
outra chance ao amor?
Dar uma chance à tudo...
para o ter de volta!!"
Em meio a névoa, a garota esteve a observar
e viu seu mundo fragmentar.
Sentada em sua lápide,
ponderou o que sabia sobre a vida
e segurando seu último suspiro
tentou salvar a si mesma,
mas seu corpo vazio que por anos
acumulou pecados, já estava putrefado
e nada podia ser feito; já estava acabado.
Por dentro continua a sentir,
alguém, em algum lugar a fugir
com seu verdadeiro eu.
E agora ela vê que nunca irá sentir o sol novamente,
pois está confinada ao seu inferno abstinente,
sem sua verdadeira face, ela simplesmente observa,
e em meio as últimas palavras, apenas ouve-se um murmuro
que soa ao longe, no céu escuro;
vaga pela noite que se finda, quieta,
ouvido pelo viajante que está a retornar:
O Poeta!
"Os céus me dizem teu nome,
é algo tão puro à mim
que simplesmente fere."
Nenhum comentário:
Postar um comentário