domingo, 3 de julho de 2011

A guerra acaba

Ao longe o vejo,
pobre jovem à beira do cais.
Nesse pouco lampejo,
temo em aproximar-me mais.

Ouço um som, uma melodia
que me encanta, todavia,
ela se dissipa. Nota banal!
Entoa a música ao seu final.

Olho as folhas marrons
ao longo do caminho.
A garota estava certa:
Sempre estive sozinho!

Foi uma batalha, essa vida.
Vejo os corpos espalhados no chão.
A guerra acabou, meu amigo.
Muito sangue foi derramado em vão!

O garoto era a maldição!
Hoje o tirei de mim.
A noite acaba, a utopia some
e a música chega ao fim.


*silêncio*

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