quinta-feira, 16 de junho de 2011

Ciclo

Depois do vidro quebrado
finalmente vi a criança machucada,
percebi que ela era inocente,
mas era tarde! Sua alma fora ceifada.

As lágrimas caem por dentro,
por fora, na face, a mesma expressão,
chegou um ponto onde a dor sólida
derreteu, e unificou-se ao sangue no chão.

Vivo e percebo que ele sempre
me matava um pouco mais.
Dia após dia, tudo se repete:
morre a criança, de maneira fugaz.

Sofrerei assim eternamente?
Pode meu amor não ter salvação?
ela me disse: “Não, não pode.”
Não enquanto viveres uma ilusão!!










“Uma vez me disseram que podemos batizar qualquer estrela, basta ter apenas ter o nome. Minha primeira (a quem dediquei esse blog), pode ter perdido seu brilho e ofuscado cedo, mas a segunda mostrou-me que não é porque um astro deixa de brilhar, que deixaremos, junto a ele, nosso coração toldar.”
Por mim essa nova estrela brilhará até que a morte me impeça de vê-la de novo. Estrela essa que conheço a pouco tempo, mas impede que a minha obscureça: Isabella Fernandes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário